A 16 de Fevereiro de 2022, a Altice convocou as ERCT para uma Reunião, onde informou que pretendia avançar com alterações muito significativas nos Planos de Saúde ACS. O único motivo das mesmas, foi desde sempre assumido pela Empresa e resume-se basicamente a um: reduzir de forma substancial o custo suportado pela Altice Portugal com os Planos de Saúde. A empresa tentou forçar uma negociação e que estaria aberta a concessões, mas a natureza das alterações propostas era de tal forma brutal e lesiva para os trabalhadores/beneficiários, que seria impossível para qualquer ERCT dar o seu acordo às mesmas, pois nenhum trabalhador/beneficiário entenderia que as entidades que os representam, pudessem de forma alguma concordar com tamanhas alterações aos Planos. Assim, em 26 de Maio, após a realização de onze reuniões sobre o tema, em que a Altice insistia em querer avançar com estas alterações, apenas motivadas pela redução de custos e não devido à sustentabilidade dos planos, como tentou sempre alegar, a Altice, uma vez mais de forma unilateral, decidiu encerrar as reuniões sobre o tema e informa que irá avançar com as alterações nos Planos, à revelia de tudo e todos. Durante estas onze reuniões, a resposta que as ERCT deram de forma unânime e inequívoca, foi de que seria inaceitável darem a sua concordância a alterações tão brutais e lesivas para os trabalhadores/beneficiários. É muito importante relembrar que foi assinado um Acordo em que está expressamente escrito, que não poderão existir quaisquer alterações aos Planos, sem a concordância de uma maioria das ERCT, que representem a maioria dos beneficiários. Ora uma vez mais, a Altice não cumpre com os compromissos por si assumidos anteriormente, por escrito, e apenas pela sua visão financeira, quer implementar estas alterações que irão trazer enormes prejuízos nos custos de saúde aos seus trabalhadores/beneficiários. Assim sendo e logo após a reunião onde informou as ERCT desta sua decisão, a Altice enviou uma comunicação aos seus trabalhadores, com o intuito de os desinformar, tentando atribuir a culpa destas brutais alterações para as ERCT, afirmando que as mesmas se demitiram das suas responsabilidades, uma vez que não negociaram, nem aceitaram, aquilo que é completamente inaceitável. Esta foi a forma encontrada pela Altice para tentar livrar-se da sua responsabilidade. No entanto os trabalhadores não se deixarão iludir por este tipo de comunicação e sabem, de forma consciente, que o único responsável e interessado nestas alterações é a Altice, que com esta manobra abusiva, conseguirá arrecadar mais alguns milhões, à conta do prejuízo financeiro dos seus trabalhadores/beneficiários, ainda por cima num tema tão critico e importante como é a Saúde e bem-estar de todos eles. Neste momento tão critico, buscaremos uma vez mais, convergir na ação com todas as ERCT, pois esta causa maior justifica que se unam todos os meios e esforços possíveis para fazer frente a este violento ataque da Altice.
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